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Sobre nós
A Paródia abre as portas volvidos somente dois dias do 25 de Abril de 1974, tomando o nome emprestado a Rafael Bordalo Pinheiro. O caricaturista e ceramista está presente na atitude e nos detalhes, das gravuras à ementa. Foi a terceira criação de Luís Pinto Coelho, que aqui tinha uma loja de antiguidades que já era ponto de encontro, tendo este bar e o Procópio exercido um papel fulcral nas tertúlias pró-Revolução. Uma vez caída a ditadura só fazia sentido oficializar os encontros e fazer da loja um bar de espírito aberto; dado que a porta, essa, permaneceria fechada – uma questão de charme e protocolo.
Continuou a ser frequentado por políticos, escritores, artistas e jornalistas. Em 1976, Luís Pinto Coelho vendeu-o a um dos seus melhores barmen, Albino Viralhada, quem por sua vez, uns anos mais tarde, o vende a um cliente fiel, José Mariano Baptista. O filho Pedro Batista é então chamado para tomar conta do bar, local onde conhece a futura mulher e actual anfitriã, Filipa Carlos.
